Sugerimos o site para trabalho envolvendo Matemática e Arte
Matemática e Arte
Este é sobre o lúdico
Pedagogia lúdica
Sugestão da aluna Maiara Cristina
sexta-feira, 6 de maio de 2016
Conhecendo os pares
O objetivo deste trabalho é fazer com que as crianças aprendam a contar os números de 1 a 15, com a ajuda dos desenhos.
obs: os números pares deveram ser colocados nos lugares corretos
Alunas: Daniele de Oliveira;Isabelle M. Bonassa e Kamila P.de Mello
JOGO DE BOLICHE PARA EDUCAÇÃO INFANTIL
Boliche de garrafa pet e bola
de meia
Dividir a sala em dois grupos
por cores ex: verde e amarelo
Colocar 10 garrafas pet com
números de 0 a 9 em fileiras e um cronometro
Fazer uma cartela dividindo em
dois para discriminar os grupos verde/amarelo para colocar os pontos
Fazer fila e pedir para uma
criança de cada vez do grupo jogar a bolinha em direção a garrafa e tentar
derruba-las, terá um tempo que a professora estipulara para isso
Como cada garrafa tem um número
aleatório, conforme vai caído vai fazendo a soma dos números, o grupo que
atingir maior pontuação na soma por ter derrubado as garrafas no tempo
estipulado ganha o jogo.
Autoras: alunas Luana, Bianca, Mayra e Patricia da Silva Rodrigues
LATERALIDADE E ORIENTAÇÃO ESPACIAL
TEMA:
- Lateralidade e orientação espacial.
OBJETIVOS:
- Despertar na criança o conceito de lateralidade e orientação espacial( esquerda, direita, frente, atrás, dentro, fora, em cima, em baixo);
- Desenvolver a linguagem oral e escrita;
- Reconhecer as cores;
- Estimular a atenção e concentração;
- Desenvolver sua coordenação motora;
- Explorar a noção matemática numérica e contagem;
- Fazer o seu próprio bichinho.
CONTEÚDOS:
- Lateralidade;
- Orientação espacial;
- Escrita;
- Contagem;
- Fazer artístico (carimbo de tinta com as mãos).
METODOLOGIA:
- Levar máscaras de sapinho para os alunos, distribuir uma para cada um, e pedir que pintem. Após iremos para fora da sala e explicar que coloquem a máscara, falar que cada um deles será um sapinho a partir daquele momento.
- A professora irá cantar: “Ai que coisa boa, ai que coisa boa, perceber o sapo ( perto, longe, dentro, fora) da lagoa”. No chão terá uma lagoa de TNT ou até mesmo de giz, e quando a professora falar na música:Perto, todos ficaram pertos um do outro e da lagoa;Longe: Todos longe da lagoa;Dentro: Todos dentro da lagoa;Fora: Todos fora da lagoa.
- E assim sucessivamente.
- Depois questionar: Se todos estão longes mesmo, se tem algum amigo que não está, e assim por diante;
- Retornaremos ao espaço de vivência da criança, onde a professora irá desenhar uma lagoa na lousa, após pedir que cada aluno venha colar o seu sapinho dentro da lagoa. Após cada aluno irá colar de outro jeito como:-Tire dois sapinhos da lagoa e cole para fora;-Tire um sapinho da lagoa e cole a frente dos dois sapinhos;-Tire um sapinho e cole atrás dos outros;-Volte com três sapinhos para dentro da lagoa.
- E assim por diante até irem todos os alunos e todos os comandos pela professora.
METODOLOGIA:
- Iniciar a aula com a música:Mão direita na frente, mão direita atrás, mão direita na frente e mexendo sem parar. Roda, roda e não saia do lugar, vem que eu vou te ensinar.Mão esquerda na frente, mão esquerda atrás, mão esquerda na frente e mexendo sem parar. Roda, roda e não saia do lugar, vem que eu vou te ensinar.Ombro direito na frente, ombro direito atrás, ombro direito na frente e mexendo sem parar. Roda, roda, roda e não saia do lugar, vem que eu vou te ensinar. Ombro esquerdo na frente, ombro esquerdo atrás, ombro esquerdo na frente e mexendo sem parar, roda, roda, roda e não saia do lugar, vem que eu vou te ensinar.Poe a barriga pra frente, a barriga pra trás, a barriga pra frente e mexendo sem parar, roda, roda, roda e não saia do lugar, vem que eu vou te ensinar.Pé direito na frente, pé direito atrás, pé direito na frente, e mexendo sem parar, roda, roda, roda e não saia do lugar, vem que eu vou te ensinar.Pé esquerdo na frente, pé esquerdo atrás, pé esquerdo na frente, e mexendo sem parar, roda, roda, roda e não saia do lugar, vem que eu vou te ensinar.Poe a cabeça na frente, a cabeça atrás, a cabeça na frente, e mexendo sem parar, roda, roda, roda e não saia do lugar, vem que eu vou te ensinar.
Após levar os alunos para fora da sala
para a seguinte atividade:

- Primeiro cada aluno irá conhecer o caminho, depois cada um receberá um comando com uma plaquinha, como:
- Pé direito no azul;
- Pé esquerdo no vermelho;
(OBS: Nesta atividade trabalhar somente os pés).
E assim sucessivamente até todas as
crianças participarem.
- Para finalizar retornaremos para o espaço de vivência da criança onde a professora irá propor uma atividade: carimbo de tinta com as mãos, no qual cada criança deverá pintar a mão do colega, seguindo as instruções da professora ( direita e
- Confeccionar um cartaz com as produções das crianças.
CIRCUITO MOTOR
CIRCUITO MOTOR
Apresentação - trata-se de um circuito que foi desenvolvido com o objetivo de trabalhar diversas atividades com os alunos, construindo um circuito que desafie o aluno da educação infantil a realizar diversas atividades tais como : Sequência numérica, Formas geométricas, Obstáculo com bambolê e corda, Arremesso com bolas coloridas, Obstáculo com garrafas coloridas
Passo a passo do circuito
- Sequência numérica
Na sequência
numérica cada criança terá que completar os espaços vazios com os números que
estão faltando, no painel haverá números de 1 a 10, algum deles estará
faltando, a criança terá que além de observar qual número está faltando e
colocá-lo na sequência correta.
- Figuras Geométricas
Em uma
caixa de papelão será cortado o molde de algumas figuras geométricas, quando a
criança chegar nesta parte do circuito terão vários peças em formato das
figuras correspondentes a da caixa, a criança terá que pegar uma figura de cada
vez para encaixar nos lugares certos.
- Obstáculo com bambolê e corda
No pátio, monte um circuito com vários
materiais: estique cordas e peça que os pequenos passem por baixo sem
encostarem-se a elas, cordas esticadas no chão, para que andem por cima sem
olhar no chão, coloque bambolês no chão e diga que pulem de um para outro.
Apresente o que deve ser feito em todo o circuito e acompanhe as crianças em
cada um dos desafios, evitando que tenham medo ou se machuquem.
Pedir silêncio para o resto da turma,
para que os participantes do circuito tenham o máximo de atenção, e
concentração, articulação da respiração, domínio do corpo aperfeiçoando o
equilíbrio.
- Arremesso com bolas coloridas na boca do palhaço.
A professora
colocará em fileira os alunos, e em seguida cada jogador arremessará a bolinha
coloridas cinco vezes seguidas. Cada vez que o jogador encaixar a bolinha na
boca do palhaço, marcarão pontos. Vencerá o jogador que conseguir maior número
de pontos.
- Obstáculo com garrafa colorida.
O professor colocará as garrafas coloridas na posição em zig-
zag, dando um espaço entre elas para que as crianças possam passar uma de cada
vez elas deverão andar desviando dos obstáculos, depois correrem, após isso o
professor pode também formar duplas que irão correr de mãos dadas e por último
formar um trem que passará pelo mesmo caminho que fizeram sozinhos ou
acompanhados.
Descrição
A
gincana engloba diversas atividades onde o professor pode desenvolver alguns
conceitos de matemática. Tais como: sequência numérica, classificação e
seriação, geometria, noções de espaço como, por exemplo: dentro, fora, baixo e
cima etc.; para realização desta atividade é necessário à explicação do
professor, aonde o mesmo irá problematizar questionando as crianças sobre o que
sabem a respeito da brincadeira.
Após
essa conversa poderá estipular os combinados e regras, levando as crianças a cada
etapa do circuito.
Objetivos
a serem alcançados desta atividade é desenvolver o raciocínio lógico, trabalhar
em equipe, percepção, reconhecer formas geométricas, sequência numérica, cores,
além de trabalhar a socialização. Tornando o ensino de matemática mais lúdico.
REGISTROS
Após a brincadeira, é interessante que o
professor peça- lhes um desenho para representar o que fizeram enquanto
brincaram. O desenho tem a função de mostrar o que os alunos perceberam como
representam o espaço no qual aconteceu o circuito, de que forma retratam os
desenvolvimentos realizados,.
REFERÊNCIAS
SMOLE,
Kátia Stoco. DINIZ, Maria Ignes. CÃNDIDO, Patrícia. Figuras e Formas. Brincadeiras Infantis nas aulas de matemática.
ArtMed. Porto Alegre. 2003.
STOP DA CONTAGEM
STOP
DA CONTAGEM
Educação
infantil.
Inicialmente o jogo começa com a
explicação das regras.
O professor pede para que os alunos
contem mentalmente de um a dez, em determinado momento ele falará STOP para um
determinado aluno, o número que ele parou em sua contagem deve ser dito para a
sala inteira, a seguir eles vão até a caixa de palitos para pegar a quantidade
certa que foi escolhido, quem pegar primeiro volta para a carteira, e fala
STOP, os outros devem parar imediatamente enquanto a professora confere se o
aluno pegou a quantidade correta de palitos. Caso ele não tenha pegado
corretamente, a professora fala PIN para que o jogo continue de onde havia
parado.
O jogo só acaba no momento que todos os
alunos falarem o número pensado.
Este jogo contribuirá para a conservação
de número e quantidade, o raciocínio lógico, contagem, memorização, regras e o
desenvolvimento social.
Na disciplina de matemática as
brincadeiras podem ser grandes aliados dos professores, pois o brincar
proporciona oportunidades de explorar as diversas noções do aluno. Nesse site disponível em:
Podemos encontrar brincadeiras como: Amarelinha;
Bola de Gude; Bola; Corda; Brincadeiras de perseguição; Brincadeiras de Roda, e
a maneira como trabalha-las para estimular o desenvolvimento do aluno.
Segundo Oliveira a matemática
deve ser ensinada de formas diferentes aos alunos da Educação Infantil, devem
ser mais ensinados mais que números o ensino deve partir do professor que vai
ensinar por meio do cotidiano do aluno fazendo com que o aluno reflita e
encontre soluções lógicas questione certos fatos. De acordo com Oliveira uma
maneira de incorpora a matemática na Educação Infantil são as Brincadeiras,
pois é possível trabalhar de forma lúdica tornando o aprendizado mais prazeroso
e de fácil entendimento.
O autor sugere que nas rotinas
cotidianas da escola tais como:
- Em um passeio, mencionar os sinais de trânsito, direções e distâncias;
- Quando a criança brinca, mencionar as estimativas, medidas e comparações que ela faz;
- Manter um termômetro de parede na classe;
- Registrar a temperatura do ambiente em um calendário designado para esta atividade;
- Observar o céu e registrar a situação das nuvens a cada dia;
- Elaborar gráficos e estatísticas;
- Fazer contagens regressivas para jogos;
- Fazer divisão para trabalho e brinquedo;
- Selecionar músicas, histórias e jogos, para desenvolver o interesse e uma repetição motivadora dos conceitos apresentados;
- Conceitos quantitativos, tamanhos e formatos contrastantes podem ser utilizados de maneira que pareça informal, mesmo tendo feito parte de um plano feito pelo professor;
- Observações cuidadosas e discussões ensinam à criança muitas palavras quantitativas e seu emprego em situações significativas. Assim, o professor guia a criança para sentir os contrastes e escolher palavras adequadas para expressá-los.
Esses são momentos para explorar a matemática, para saber mais confira na integra no site disponível em: http://www.cpt.com.br/cursos-educacao-infantil/artigos/educacao-infantil-aprendendo-matematicaEsse texto é de autoria das acadêmicas:Daniella Bezerra; Elaine Carolina da Silva ; Patricia Domingues da Silva ; Simone dos Santos Garcia
quinta-feira, 7 de abril de 2016
Professor Demerval Saviani, emérito professor da UNICAMP, em publicação recente, esclarece que precisamos refletir sobre esse momento político e nos posicionarmos!
Leia na integra:
Leia na integra:
A CRISE POLÍTICA ATUAL: UMA GRANDE FARSA
Dermeval Saviani
Professor Emérito da UNICAMP e Pesquisador Emérito do CNPq. Educador
Dermeval Saviani
Professor Emérito da UNICAMP e Pesquisador Emérito do CNPq. Educador
A crise que se abateu sobre o país tem sido justificada em nome do combate à corrupção e, por meio da insistente repetição dos diversos meios de comunicação, vem induzindo a população a acreditar que foi o PT que, ao chegar ao governo, institucionalizou a corrupção instalando uma verdadeira quadrilha empenhada na apropriação privada dos fundos públicos. Mas a verdade é bem outra. O erro do PT foi, ao assumir o governo, não ter tentado desmontar o esquema que já existia e do qual se serviam todos os partidos que chegavam ao poder. Ao contrário, para assegurar uma base de apoio no Congresso sem o que não conseguiria governar, o PT lançou mão do esquema que já se encontrava em funcionamento muito antes do seu surgimento. Portanto, o apelo atual à luta contra a corrupção não passa de uma grande farsa.
Como afirmou o delegado da Polícia Federal Armando Coelho Neto, que se aposentou faz apenas dois anos e foi presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal, a PF na era FHC estava desaparelhada e carecia de autonomia tendo havido, inclusive, um empréstimo francês para seu aparelhamento que, embora recebido e o governo já estivesse pagando juros, não foi utilizado por falta de planejamento. Em contrapartida, a gestão Dilma tomou treze medidas que aparelharam a Polícia Federal e lhe deram autonomia, assegurando-lhe condições de atuar fortemente na investigação dos atos ilícitos, em especial no caso da corrupção. Mas ele constata que, na verdade, não se está lutando contra a corrupção. Se isso estivesse ocorrendo outras operações estariam em curso.
A Operação Zelotes, por exemplo, está abafada porque nela estão envolvidos grandes personagens da política, grandes empresas e bancos, grupos de comunicação, à testa a Rede Globo, num grande escândalo intermediado pelo Banco HSBC que, por conta disso, acabou se retirando do país.
Na própria Operação Lava-Jato as delações trouxeram à baila nomes do PSDB e de outros partidos que, no entanto, são blindados. A Conclusão do ex-presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal é que o que está em curso não é uma luta contra a corrupção, mas uma guerra contra o governo e o PT.
Bresser-Pereira, por sua vez, que foi um dos mais importantes ministros do governo FHC, tem evidenciado o ódio dos endinheirados contra o PT e, num dos últimos vídeos ele afirma que nos governos de Lula e Dilma os pobres ficaram menos pobres e os ricos mais ricos, sendo que a classe média foi a menos beneficiada. Daí, o cultivo do ódio da classe média contra o PT, ódio incentivado com a insistência da mídia que diariamente, repetindo à exaustão, se dedica a esmiuçar denúncias não comprovadas contra Dilma, Lula e o PT. E isso é muito perigoso porque está em curso uma onda fascista que se manifestou explicitamente com saudações nazifascistas e incitação ao armamento da população, como o fez o deputado Jair Bolsonaro. Este, segundo consta, teria sido avisado previamente da condução coercitiva do Lula que, segundo o plano seria levado preso de Congonhas para Curitiba num jatinho que já estava pronto para decolar, quando a operação foi abortada pelo destacamento da aeronáutica que faz a segurança do aeroporto de Congonhas.
Mas Bolsonaro já teria se dirigido a Curitiba para lá incitar a população a se manifestar em apoio à prisão de Lula assim que ele chegasse à carceragem. É um quadro muito preocupante que nos faz lembrar da Alemanha das décadas de 1920 e 1930 com a ascensão de Hitler, apoiado pelo fanatismo que se apossou da população. Naquela situação também a Justiça se revelou draconiana com as ações da esquerda e complacente com a truculência da direita. Agora, no Brasil, está em curso iniciativas que, como observou o jurista Fábio Conder Comparato, deixa o Estado de Direito em frangalhos, com violações de normas constitucionais.
A situação é muito grave e, ao que parece, o golpe irá se consumar porque todas as instituições da República (Judiciário, Ministério Público, a própria OAB, Parlamento, Partidos políticos, toda a grande mídia televisiva, escrita e falada) encontram-se conspurcadas e obcecadas com o único objetivo de destruir o PT e impedir Lula de voltar a se candidatar. E, para isso, não têm pejo em violar as normas jurídicas relativas aos direitos mais elementares, inclusive dispositivos constitucionais.
A hipocrisia é tanta que jornalistas, representantes do Judiciário e parlamentares repetem à exaustão que Lula não pode ser ministro porque é investigado, ao mesmo tempo em que se posicionam a favor do impeachment que vem sendo conduzido e manipulado por um parlamentar que não apenas é investigado, mas é réu e se mantém como Presidente da Câmara dos Deputados sendo, nessa condição, o segundo na sucessão da Presidência da República. Então, a pergunta que não quer calar é: por que Eduardo Cunha, que é réu em processo que corre no Supremo Tribunal Federal, pode continuar como deputado e, mesmo, como Presidente da Câmara obstruindo a Comissão de Ética e articulando todos os passos do processo de impeachment; e Lula, que apenas está sendo investigado, não pode assumir a Casa Civil? Diga-se de passagem que esse impedimento é também violação da Constituição a qual determina que a nomeação de ministros no âmbito do Poder Executivo é prerrogativa exclusiva da Presidência da República.
Sim, o que está em curso é um golpe. Claro que o impeachment está previsto na Constituição não podendo, pois, por si mesmo, ser caracterizado como golpe. Mas quando esse mecanismo é acionado como pretexto para derrubar um governo democraticamente eleito sem que seja preenchida a condição que a Constituição prescreve para que se acione esse mecanismo, ou seja, a ocorrência de crime de responsabilidade, então não cabe tergiversar. O nome apropriado nesse caso não é outro. É, mesmo, Golpe de Estado, pois a Constituição não estará sendo respeitada, mas violada. E até agora, nenhuma das alegações apresentadas para justificar o impeachment caracteriza crime de responsabilidade. Aliás, Dilma sequer está sendo investigada ao passo que a Comissão do impeachment tem mais da metade de seus membros em investigação e, no conjunto da Câmara, 302 deputados encontram-se na mesma situação.
A farsa está, pois, escancarada: um bando de corruptos julgando e condenando uma presidenta que não cometeu crime algum. E, como a oposição ensandecida deverá, engrossada pelo PMDB, conseguir maioria para aprovar o golpe, restará ao Supremo, cumprindo seu papel de guardião da Constituição, evitar esse desfecho. Se isso não acontecer, a farsa se transformará em tragédia. E o Estado Democrático de Direito deixará de existir no Brasil, vitimado por um Golpe de Estado jurídico-midiático-parlamentar. É, pois, de suma importância uma grande mobilização das forças democráticas, independentemente de partidos e da avaliação positiva ou negativa do governo Dilma, para evitar essa tragédia.
Campinas, 31 de março de 2016.
Fonte:http://appsindicato.org.br/index.php/dermeval-saviani-e-golpe-sim/
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